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Como serão as casas do futuro? As 7 tendências que você precisa conhecer

Como serão as casas do futuro? As 7 tendências que você precisa conhecer

Com o advento da tecnologia, os últimos anos representaram um importante avanço em direção à modernidade. A internet, por exemplo, contribui diretamente para o grande impacto sobre todas as áreas e níveis da sociedade moderna. Nesse sentido, sem os avanços tecnológicos, jamais teríamos conhecido grande parte dos serviços disponíveis para auxiliar a nossa rotina diária.

Em contrapartida, quando se trata da forma em que os empreendimentos residenciais são construídos, pouca coisa mudou. Contudo, os modelos futuristas estão presentes na imaginação e criatividade de arquitetos e engenheiros que, através de suas ideias, vem colocando em prática o surgimento de tendências inovadoras, sobretudo com a utilização de dispositivos e gadgets integrados com os novos lares.

Não é demais imaginar que o setor da habitação será totalmente transformado ainda nos próximos 10 anos. Afinal, hoje em dia já é possível visualizar uma predisposição crescente no investimento em tecnologias que tem por objetivo tornar o lar mais sustentável e inteligente.

Embora ainda seja pouco comum as adaptações “amigáveis ao meio ambiente”, com o uso de painéis solares e sistemas de ventilação natural, por exemplo, as moradias ecologicamente corretas se tornaram triviais nos próximos anos. É justamente sobre isso que trataremos neste artigo! Continue a leitura e confira 7 tendências que reforçam o movimento de casas futuristas!

1. Sustentabilidade

De acordo com a preocupação em se preservar o meio ambiente, o uso de tecnologias baseadas na sustentabilidade é uma prática cada vez mais comum, especialmente na idealização de projetos residenciais inovadores.

Não é demais lembrar que os empreendimentos mais modernos são dotados de mecanismos e ferramentas direcionados à sustentabilidade, atendendo inclusive os requisitos e certificações internacionais.

Através das construções futuristas, será possível otimizar o uso de energia elétrica, bem como o consumo de água. Existem também diferentes materiais e sistemas tecnológicos pensados para oferecer maior conforto térmico e autossustentáveis, decorrentes do menor consumo de energia — já que eles são capazes de gerar energia por conta própria e utilizar sistemas de climatização que dispensam o uso de energias não renováveis.

2. Decoração minimalista e integrada

Em razão do crescimento desenfreado da população, os grandes centros dispõem cada vez menos de grandes espaços para novas construções, logo, as casas do futuro tendem a ser mais compactas e integradas.

Não tão raro, grandes metrópoles como São Paulo já passam a oferecer apartamentos com menos de 20 metros quadrados. Nesse tipo de construção verticalizada, a aplicação de decoração minimalista e objetos que ajudam a integrar a casa são indispensáveis.

No geral, as casas do futuro terão cômodos pequenos, interligados entre diversos espaços em um único lugar, como quarto, sala e cozinha integradas. Dessa forma, a utilização de itens decorativos tende a ser cada vez menor, comportando apenas o essencial.

3. Mobiliários mais conectados

Seguindo a tendência de espaços reduzidos e, considerando a necessidade de gerar espaços multifuncionais, os móveis conectados já fazem parte da nossa realidade. É válido lembrar que, em um futuro pouco distante, as casas poderão ser construídas a partir de impressões em 3D, permitindo assim o seu fácil transporte até mesmo para as áreas menos acessíveis.

Ademais, a Internet das Coisas trata-se de um movimento cada vez mais forte, sobretudo em relação à conectividade de móveis e eletrodomésticos. Para se ter uma ideia, acredita-se que a maioria desses móveis terão capacidade de processar dados, analisar informações e até mesmo enviar “feedbacks” por meio da internet.

Um bom exemplo disso é o uso de geladeiras interativas que terão a capacidade de criar alertas sobre a necessidade de comprar um determinado alimento, produzir listas de compras, reabastecer-se em lojas interligadas e muito mais comandos que tem por objetivo garantir a interatividade e autonomia dos moradores.

4. Espaços de descompressão

Também chamados de salas de descompressão, esse tipo de espaço se trata de ambientes — normalmente corporativos — que abandonam o modelo de um escritório convencional composto por mesas, cadeiras e computadores e passam a oferecer diversos tipos de atividades para usuários, visitantes e demais frequentadores dos espaços de descompressão.

A ideia inicial é de propor exercícios mais descontraídos, com o objetivo de aliviar a tensão da rotina de trabalho e o estresse do dia a dia, por exemplo. Dessa forma, o centro básico para esse tipo de decoração passa diretamente pela disponibilização de locais onde as pessoas possam descansar, como pufes, salas de jogos, sofás confortáveis e até mesmo envolve o uso de serviços de massagem, meditação, etc.

Em sua concepção original, a arquitetura dos espaços de descompressão promove maior liberdade e tranquilidade para descontração dos indivíduos, seja aplicando o uso de cores vibrantes ou mesmo de mobílias associadas ao conforto e demais equipamentos para divertimento em grupo.

5. Luz ambiente

Levando em consideração a escassez de recursos naturais e a busca pela utilização de energia limpa, o conceito de luz natural será mais bem difundido entre as casas do futuro. A tendência desse setor é que sejam utilizadas placas solares e a aplicação de “paredes de vidro” para melhor aproveitamento da luz solar, já que ela permite o clareamento natural dos ambientes, minimizando assim o uso de lâmpadas.

Para otimizar ainda mais esse processo dentro de construções modernas, poderão ser utilizadas ferramentas e acessórios que facilitem a entrada da luz solar durante o dia. Alguns deles são, além das paredes de vidro, a aplicação de quebra-sóis, portas de correr, janelas de mansarda, tesouras vazadas e iluminação zenital.

A partir disso, é possível colocar a iluminação natural em maior destaque e evidência, conferindo maior charme e sofisticação à s casas do futuro. Outro detalhe importante é que, para o máximo aproveitamento da luz, é preciso considerar o clima da região, incidência dos raios solares, posição do sol e a quantidade de horas diárias que o espaço recebe luz natural.

6. Adequação climática

Assim como para aproveitar a incidência maior dos raios solares e otimizar a iluminação natural, as casas do futuro levam também em consideração a região do clima a fim de favorecer também um clima agradável com temperaturas amenas em qualquer época do ano.

Em geral, um projeto de adequação climática eficiente é baseado na troca constante de ar, de modo a favorecer a criação de ambientes saudáveis e aconchegantes. Ademais, ele é responsável também pela redução de despesas com energia não renovável, uma vez que minimiza o uso do ar condicionado, já que este é um equipamento responsável por boa parte do consumo de energia elétrica.

Algumas técnicas podem ser adotadas para contribuir para uma ventilação natural na parte interna das residências. Entre as principais, pode-se destacar as:

       construções com pé direito elevados;

       aberturas para ventilação cruzada;

       torres de ventilação;

       sistemas de resfriamento por evaporação;

       ventilação por diferença de temperatura, etc.

Para tanto, é preciso considerar aspectos como frequência dos ventos da região, direção e velocidade do deslocamento de ar — além da radiação solar e umidade do ar — para garantir a eficiência dos sistemas supracitados.

7. Segurança e automação residencial

A tecnologia é um dos principais aliados quando se trata do futuro das construções modernas. Com a utilização de diversos tipos de gadgets que otimizam a rotina e facilitam uma série de atividades diárias, é possível ter melhor controle sobre a automação residencial, especialmente em relação aos dispositivos de segurança.

Com os novos sistemas de segurança, é possível, por exemplo, ser notificado remotamente através do celular ou computador caso haja algum tipo de ocorrência. Os moradores também podem acessar a residência por meio de sistemas biométricos e/ou de reconhecimento facial/de retina. É importante lembrar que muitos desses dispositivos já existem e permitem o acesso dos moradores através da leitura da biometria do morador.

Além dos dispositivos de segurança, a automação residencial trata-se de um setor em constante evolução e crescimento. Também chamada de casa inteligente, a automação residencial tem por objetivo consolidar as soluções residenciais, tornando-as mais práticas para os usuários e engloba dispositivos de assistente de voz e permite que os usuários executem atividades remotamente, como acender luzes, ligar aparelhos eletrônicos, ativar o fechamento de portas e janelas, entre outros.

Como você pode ver, a casa do futuro se trata de uma tendência tecnológica estabelecida para facilitar a rotina dos moradores, bem como tornar o dia a dia mais prático e funcional. Muitas ferramentas podem ser encontradas facilmente no atual mercado e já estão disponíveis na construção de empreendimentos de alto padrão, o que contribui diretamente para a maior proteção e bem-estar dos usuários. Contudo, é indispensável entender como funcionam e como escolher os melhores dispositivos para se beneficiar das novidades tecnológicas do futuro.

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Sacha Myrna - CEO XM2 Soluções Imobiliárias