Com o advento da tecnologia, os últimos anos representaram um importante avanço em direção à modernidade. A internet, por exemplo, contribui diretamente para o grande impacto sobre todas as áreas e níveis da sociedade moderna. Nesse sentido, sem os avanços tecnológicos, jamais teríamos conhecido grande parte dos serviços disponíveis para auxiliar a nossa rotina diária.
Em contrapartida, quando se trata da forma em que os empreendimentos residenciais são construídos, pouca coisa mudou. Contudo, os modelos futuristas estão presentes na imaginação e criatividade de arquitetos e engenheiros que, através de suas ideias, vem colocando em prática o surgimento de tendências inovadoras, sobretudo com a utilização de dispositivos e gadgets integrados com os novos lares.
Não é demais imaginar que o setor da habitação será totalmente transformado ainda nos próximos 10 anos. Afinal, hoje em dia já é possível visualizar uma predisposição crescente no investimento em tecnologias que tem por objetivo tornar o lar mais sustentável e inteligente.
Embora ainda seja pouco comum as adaptações “amigáveis ao meio ambiente”, com o uso de painéis solares e sistemas de ventilação natural, por exemplo, as moradias ecologicamente corretas se tornaram triviais nos próximos anos. É justamente sobre isso que trataremos neste artigo! Continue a leitura e confira 7 tendências que reforçam o movimento de casas futuristas!
De acordo com a preocupação em se preservar o meio ambiente, o uso de tecnologias baseadas na sustentabilidade é uma prática cada vez mais comum, especialmente na idealização de projetos residenciais inovadores.
Não é demais lembrar que os empreendimentos mais modernos são dotados de mecanismos e ferramentas direcionados à sustentabilidade, atendendo inclusive os requisitos e certificações internacionais.
Através das construções futuristas, será possível otimizar o uso de energia elétrica, bem como o consumo de água. Existem também diferentes materiais e sistemas tecnológicos pensados para oferecer maior conforto térmico e autossustentáveis, decorrentes do menor consumo de energia — já que eles são capazes de gerar energia por conta própria e utilizar sistemas de climatização que dispensam o uso de energias não renováveis.
Em razão do crescimento desenfreado da população, os grandes centros dispõem cada vez menos de grandes espaços para novas construções, logo, as casas do futuro tendem a ser mais compactas e integradas.
Não tão raro, grandes metrópoles como São Paulo já passam a oferecer apartamentos com menos de 20 metros quadrados. Nesse tipo de construção verticalizada, a aplicação de decoração minimalista e objetos que ajudam a integrar a casa são indispensáveis.
No geral, as casas do futuro terão cômodos pequenos, interligados entre diversos espaços em um único lugar, como quarto, sala e cozinha integradas. Dessa forma, a utilização de itens decorativos tende a ser cada vez menor, comportando apenas o essencial.
Seguindo a tendência de espaços reduzidos e, considerando a necessidade de gerar espaços multifuncionais, os móveis conectados já fazem parte da nossa realidade. É válido lembrar que, em um futuro pouco distante, as casas poderão ser construídas a partir de impressões em 3D, permitindo assim o seu fácil transporte até mesmo para as áreas menos acessíveis.
Ademais, a Internet das Coisas trata-se de um movimento cada vez mais forte, sobretudo em relação à conectividade de móveis e eletrodomésticos. Para se ter uma ideia, acredita-se que a maioria desses móveis terão capacidade de processar dados, analisar informações e até mesmo enviar “feedbacks” por meio da internet.
Um bom exemplo disso é o uso de geladeiras interativas que terão a capacidade de criar alertas sobre a necessidade de comprar um determinado alimento, produzir listas de compras, reabastecer-se em lojas interligadas e muito mais comandos que tem por objetivo garantir a interatividade e autonomia dos moradores.
Também chamados de salas de descompressão, esse tipo de espaço se trata de ambientes — normalmente corporativos — que abandonam o modelo de um escritório convencional composto por mesas, cadeiras e computadores e passam a oferecer diversos tipos de atividades para usuários, visitantes e demais frequentadores dos espaços de descompressão.
A ideia inicial é de propor exercícios mais descontraídos, com o objetivo de aliviar a tensão da rotina de trabalho e o estresse do dia a dia, por exemplo. Dessa forma, o centro básico para esse tipo de decoração passa diretamente pela disponibilização de locais onde as pessoas possam descansar, como pufes, salas de jogos, sofás confortáveis e até mesmo envolve o uso de serviços de massagem, meditação, etc.
Em sua concepção original, a arquitetura dos espaços de descompressão promove maior liberdade e tranquilidade para descontração dos indivíduos, seja aplicando o uso de cores vibrantes ou mesmo de mobílias associadas ao conforto e demais equipamentos para divertimento em grupo.
Levando em consideração a escassez de recursos naturais e a busca pela utilização de energia limpa, o conceito de luz natural será mais bem difundido entre as casas do futuro. A tendência desse setor é que sejam utilizadas placas solares e a aplicação de “paredes de vidro” para melhor aproveitamento da luz solar, já que ela permite o clareamento natural dos ambientes, minimizando assim o uso de lâmpadas.
Para otimizar ainda mais esse processo dentro de construções modernas, poderão ser utilizadas ferramentas e acessórios que facilitem a entrada da luz solar durante o dia. Alguns deles são, além das paredes de vidro, a aplicação de quebra-sóis, portas de correr, janelas de mansarda, tesouras vazadas e iluminação zenital.
A partir disso, é possível colocar a iluminação natural em maior destaque e evidência, conferindo maior charme e sofisticação à s casas do futuro. Outro detalhe importante é que, para o máximo aproveitamento da luz, é preciso considerar o clima da região, incidência dos raios solares, posição do sol e a quantidade de horas diárias que o espaço recebe luz natural.
Assim como para aproveitar a incidência maior dos raios solares e otimizar a iluminação natural, as casas do futuro levam também em consideração a região do clima a fim de favorecer também um clima agradável com temperaturas amenas em qualquer época do ano.
Em geral, um projeto de adequação climática eficiente é baseado na troca constante de ar, de modo a favorecer a criação de ambientes saudáveis e aconchegantes. Ademais, ele é responsável também pela redução de despesas com energia não renovável, uma vez que minimiza o uso do ar condicionado, já que este é um equipamento responsável por boa parte do consumo de energia elétrica.
Algumas técnicas podem ser adotadas para contribuir para uma ventilação natural na parte interna das residências. Entre as principais, pode-se destacar as:
● construções com pé direito elevados;
● aberturas para ventilação cruzada;
● torres de ventilação;
● sistemas de resfriamento por evaporação;
● ventilação por diferença de temperatura, etc.
Para tanto, é preciso considerar aspectos como frequência dos ventos da região, direção e velocidade do deslocamento de ar — além da radiação solar e umidade do ar — para garantir a eficiência dos sistemas supracitados.
A tecnologia é um dos principais aliados quando se trata do futuro das construções modernas. Com a utilização de diversos tipos de gadgets que otimizam a rotina e facilitam uma série de atividades diárias, é possível ter melhor controle sobre a automação residencial, especialmente em relação aos dispositivos de segurança.
Com os novos sistemas de segurança, é possível, por exemplo, ser notificado remotamente através do celular ou computador caso haja algum tipo de ocorrência. Os moradores também podem acessar a residência por meio de sistemas biométricos e/ou de reconhecimento facial/de retina. É importante lembrar que muitos desses dispositivos já existem e permitem o acesso dos moradores através da leitura da biometria do morador.
Além dos dispositivos de segurança, a automação residencial trata-se de um setor em constante evolução e crescimento. Também chamada de casa inteligente, a automação residencial tem por objetivo consolidar as soluções residenciais, tornando-as mais práticas para os usuários e engloba dispositivos de assistente de voz e permite que os usuários executem atividades remotamente, como acender luzes, ligar aparelhos eletrônicos, ativar o fechamento de portas e janelas, entre outros.
Como você pode ver, a casa do futuro se trata de uma tendência tecnológica estabelecida para facilitar a rotina dos moradores, bem como tornar o dia a dia mais prático e funcional. Muitas ferramentas podem ser encontradas facilmente no atual mercado e já estão disponíveis na construção de empreendimentos de alto padrão, o que contribui diretamente para a maior proteção e bem-estar dos usuários. Contudo, é indispensável entender como funcionam e como escolher os melhores dispositivos para se beneficiar das novidades tecnológicas do futuro.
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